terça-feira, 23 de novembro de 2010


Caatinga

A caatinga, vegetação típica de clima semi-árido, é formada por cactáceas, bromeliáceas e árvores, destacando-se pelo extrativismo de fibras vegetais, como o caroá, a piaçava e o sisal.
No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morros residuais, resultantes do processo de pediplanação em clima semi-árido.

Cerrado

O cerrado constitui uma vegetação arbustiva, com troncos retorcidos e recobertos de casca grossa, tendo-se transformado, desde 1975, na nova fronteira agrícola do Brasil com o programa Polocentro.
É domínio típico do clima tropical semi-úmido do Planalto Central. Os solos são pobres e ácidos, mas, com o método de calagem (adição de calcário ao solo), estão sendo aproveitados.

Mata dos Pinhais

A Mata dos Pinhais ou de Araucária é subtropical, homogênea, aciculifoliada, com grande aproveitamento de madeira e erva-mate.
Ocupa as médias altitudes do Planalto Meridional (800 a 1.300 metros). A ocupação humana tem sido intensa nesse domínio, restando menos de 20% dessa floresta.

Pradarias

O domínio das pradarias corresponde ao Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo baixo e ondulado das coxilhas é coberto por vegetação herbácea (campos). A ocupação econômica nesse domínio tem-se efetuado pela pecuária extensiva e pela rizicultura irrigada.

Mata dos Cocais

A Mata dos Cocais ou Babaçuais é uma vegetação de transição no Maranhão, Piauí e norte de Tocantins, destacando-se o aproveitamento do coquinho babaçu. O babaçu é um grande recurso natural regional, pois de sua semente extrai-se um óleo de grande aplicação industrial em (alimentos, cosméticos, sabão, aparelhos de alta precisão).

Mata Atlântica

A Mata Atlântica ou floresta latifoliada tropical úmida de encosta ocupa as escarpas dos planaltos voltadas para o oceano. Essa floresta sofreu grandes devastações: no Nordeste, devido à agroindústria da cana-de-açúcar e do cacau; no Sudeste, em decorrência da expansão urbana, industrial, agrícola e até da poluição. Essa devastação tem aumentado o problema da erosão dos solos, causando desde a formação de voçorocas e frequentes deslizamentos 

Origem do Blog

Este Blog foi criado para ajudar, a maioria dos alunos em suas pesquisas, sobre Biomas e suas mas diversas Formações vegetais...
E com isso ajuda-los a compreender melhor a formação de todo esse processo ecologico.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Biomas

Os Biomas são sistemas em que solo, clima, relevo, fauna e demais elementos da natureza interagem entre si formando tipos semelhantes de cobertura vegetal, como as florestas tropicais, florestas temperadas, pradarias, desertos e tundras. Em escala planetária, os Biomas são unidades que evidenciam grande homogeneidade da natureza e seus elementos.

Pela separação dos continentes, o afastamento físico fez com que as espécies vivessem processos paralelos, porém distintos de evolução, originado as comunidades ecológicas. Quando alguns exemplares não ocorrem em nenhuma outra parte do mundo são chamados endêmicos.

A apropriação da natureza e de seus recursos pelas sociedades humanas alterou os Biomas do planeta.alguns como a Amazônia , as tundras e outros com baixa densidade populacional ainda possuem vasta condição original predominante.
Dos diversos Biomas e ecossistemas que sofreram agressões, só restam manchas residuais.

As características das formações vegetais brasileiras.





As principais formações vegetais no território brasileiro são:

Floresta Amazônica (floresta pluvial equatorial): É a maior floresta tropical do mundo, totalizando cerca de 40% das florestas pluviais tropicais do planeta. No Brasil ela se estende por 3,7 milhões de km2 e 10% dessa área constitui Unidades de Conservação (saiba mais sobre as Unidades de Conservação na página 150. Cerca de 15% do bioma da Floresta Amazônica foi desmatado, sobretudo a partir da década de 1970 com a construção de rodovias e as atividades mineradoras, garimpeiras, agrícolas e de exploração madeireira. A Floresta Amazônica apresenta três estratos de vegetação:

● caaigapó ou igapó: é uma área permanentemente alagada, ao longo dos rios, onde se desenvolve uma vegetação de pequeno porte que inclui espécies como a vitória-régia e a mamorana;

● várzea: área sujeita a inundações periódicas, com a vegetação de médio porte raramente ultrapassando os 20 m de altura, como o pau-mulato e a seringueira;

● caaetê ou terra firme: área que nunca se inunda, na qual se encontra vegetação de grande porte, com árvores chegando aos 60 metros de altura, como a castanheira-do-pará e o cedro.

Mata Atlântica (floresta pluvial tropical): originalmente cobria uma área de 1 milhão de km2, estendendo-se ao longo do litoral desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e alargando-se significativamente para o interior em Minas Gerais e São Paulo. É um dos biomas mais importantes para a preservação da biodiversidade brasileira e mundial, mas é também o mais ameaçado. Restam apenas 7% da área original da Mata Atlântica. Desses 7% remanescentes, quatro quintos estão localizados em propriedades privadas. As Unidades de Conservação abrangendo esse bioma constituem apenas 2% da Mata Atlântica original.



Mata de Araucárias ou Mata dos Pinhais (floresta pluvial subtropical): é uma floresta na qual predomina o pinheiro-do-paraná, ou araucária (Araucaria angustifolia), espécie adaptada a climas de temperaturas moderadas a baixas no inverno, solos férteis e índice pluviométrico superior a 1 000 mm anuais. Originariamente, essa floresta dominava vastas extensões dos planaltos da região Sul e pontos altos da Serra da Mantiqueira nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Nesse bioma é comum a ocorrência de erva-mate, além de grande variedade de espécies valorizadas pela indústria madeireira, como os ipês. Foi desmatada, sobretudo com a retirada de madeira para a fabricação de móveis.

Mata dos Cocais: esta formação vegetal se localiza no estado do Maranhão, encravada entre a Floresta Amazônica, o cerrado e a caatinga, caracterizando-se como mata de transição entre formações bastante distintas. É constituída por palmeiras, com grande predominância do babaçu e ocorrência esporádica de carnaúba; desde o período colonial, a região é explorada economicamente pelo extrativismo de óleo de babaçu e cera de carnaúba. Atualmente, porém, vem sendo desmatada pelo cultivo de grãos para exportação, com destaque para a soja.

Biomas No Brasil

O Brasil ocupa quase metade do continente sul-americano, tem várias zonas climáticas, desde equatoriais até subtropicais; e essa diversificação contribui para a formação de diferentes biomas: Floresta tropical úmida. Floresta subtropical úmida, floresta subtropical, cerrado, caatinga, os campos e o pantanal. 
O Brasil também possui um extenso mar territorial _ exclusivas 200 milhas marítimas que apresentam grande variedade de ecossistemas, como os recifes de corais, as restingas, os manguezais, as lagoas, os estuários e as dunas no litoral. 
O Brasil é o país com maior biodiversidade do mundo, tendo20% do total de espécies endêmicas do mundo. É o caso do abacaxi, da jabuticaba e da castanha-do-pará. 
Durante a colonização, a extração de madeira e a ocupação de terras para o cultivo da cana-de-açucar e a produção de açúcar iniciaram um processo de degradação que rompeu o equilíbrio entre o meio e a população que ali vivia. 
Os impactos humanos negativos são a extração de madeira, o assoreamento dos rios, a coleta predatória, o comercio de plantas e animais silvestres, a poluição causada pelos garimpos, a biopirataria e outros.