quinta-feira, 18 de novembro de 2010

As características das formações vegetais brasileiras.





As principais formações vegetais no território brasileiro são:

Floresta Amazônica (floresta pluvial equatorial): É a maior floresta tropical do mundo, totalizando cerca de 40% das florestas pluviais tropicais do planeta. No Brasil ela se estende por 3,7 milhões de km2 e 10% dessa área constitui Unidades de Conservação (saiba mais sobre as Unidades de Conservação na página 150. Cerca de 15% do bioma da Floresta Amazônica foi desmatado, sobretudo a partir da década de 1970 com a construção de rodovias e as atividades mineradoras, garimpeiras, agrícolas e de exploração madeireira. A Floresta Amazônica apresenta três estratos de vegetação:

● caaigapó ou igapó: é uma área permanentemente alagada, ao longo dos rios, onde se desenvolve uma vegetação de pequeno porte que inclui espécies como a vitória-régia e a mamorana;

● várzea: área sujeita a inundações periódicas, com a vegetação de médio porte raramente ultrapassando os 20 m de altura, como o pau-mulato e a seringueira;

● caaetê ou terra firme: área que nunca se inunda, na qual se encontra vegetação de grande porte, com árvores chegando aos 60 metros de altura, como a castanheira-do-pará e o cedro.

Mata Atlântica (floresta pluvial tropical): originalmente cobria uma área de 1 milhão de km2, estendendo-se ao longo do litoral desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e alargando-se significativamente para o interior em Minas Gerais e São Paulo. É um dos biomas mais importantes para a preservação da biodiversidade brasileira e mundial, mas é também o mais ameaçado. Restam apenas 7% da área original da Mata Atlântica. Desses 7% remanescentes, quatro quintos estão localizados em propriedades privadas. As Unidades de Conservação abrangendo esse bioma constituem apenas 2% da Mata Atlântica original.



Mata de Araucárias ou Mata dos Pinhais (floresta pluvial subtropical): é uma floresta na qual predomina o pinheiro-do-paraná, ou araucária (Araucaria angustifolia), espécie adaptada a climas de temperaturas moderadas a baixas no inverno, solos férteis e índice pluviométrico superior a 1 000 mm anuais. Originariamente, essa floresta dominava vastas extensões dos planaltos da região Sul e pontos altos da Serra da Mantiqueira nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Nesse bioma é comum a ocorrência de erva-mate, além de grande variedade de espécies valorizadas pela indústria madeireira, como os ipês. Foi desmatada, sobretudo com a retirada de madeira para a fabricação de móveis.

Mata dos Cocais: esta formação vegetal se localiza no estado do Maranhão, encravada entre a Floresta Amazônica, o cerrado e a caatinga, caracterizando-se como mata de transição entre formações bastante distintas. É constituída por palmeiras, com grande predominância do babaçu e ocorrência esporádica de carnaúba; desde o período colonial, a região é explorada economicamente pelo extrativismo de óleo de babaçu e cera de carnaúba. Atualmente, porém, vem sendo desmatada pelo cultivo de grãos para exportação, com destaque para a soja.

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